domingo, 9 de junho de 2013

Biostratigráfia e os foraminíferos.

  Na bioestratiografia utiliza-se foraminíferos bentônicos e planctônicos através do biozoneamento,a maioria dos trabalhos foram realizados por Ericson & Wollin (1968).
    Os foraminíferos apresentam uma rápida proliferação e evolução, bem como ampla distribuição geográfica e fácil reconhecimento morfológico, permitindo sua utilização como marcadores bioestratigráficos (ANTUNES & MELO. 2001)
    O reconhecimento do valor bioestatigráfico dos foraminíferos teve inicio apena no final do século XIX, em função de demanda da industria do petróleo e a necessidade de datação das seções de poços para posterior comparação com os extratos aflorantes.
    Devido ao seu pequeno tamanho, os microfósseis apresentam diversas particularidades em termos de tafonomia. A dissolução se constitui em um dos principais fatores que afetam os microfósseis de parede calcária, já que a sua preservação é afetada pela solubilidade do carbonato de cálcio e, consequentemente, causa grandes perdas no registro microfossilífero já que seu tamanho reduzido proporciona uma dissolução mais rápida e muitas vezes completa. A solubilidade do carbonato de cálcio depende de vários fatores dentre os quais a saturação do íon CO3-2, temperatura, concentração de CO2 e pressão hidrostática (Molina 2004).

   De acordo com os estudos feitos na Bacia de Campos, houve uma boa correlação de organismos bentônicos com a de organismos planctônicos de Vicalvi (2001).Observou-se que comportamento das frequências das espécies que compõem estas biofácies sugere a existência de um controle climático sobre a sua distribuição ao longo das seções estudadas, o qual estaria fortemente relacionado aos episódios de resfriamento e aquecimento (estágios glaciais e interglaciais) do último ciclo glacial quaternário. (Valquíria 2010). 
Bacia de Campos, e as reservas de petróleo. 

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