Observa-se nos últimos anos um interesse cada vez maior
das indústrias petrolíferas no conhecimento e estudo sobre a evolução da vida,
linha de pesquisa da paleontologia.
As bacias sedimentares são fundamentais no processo de formação
do petróleo, resultado do acúmulo de sedimentos – detritos – de matéria orgânica,
substâncias químicas de rochas mais antigas e microrganismo marinhos que habitavam
os grandes mares antigos na época da pangeia(Permo-Triássico). Conforme os
sedimentos vão sendo acumulados na bacia, há aumento da pressão e da
temperatura através do núcleo da terra que possui uma temperatura elevada
incidindo sobre a matéria já depositada, resultando, ao longo do tempo, na
formação do petróleo.
Em meados do século 19 Reuss atribuiu valor
estratigráfico aos foraminíferos, estes são protozoários que surgiram no
período cambriano, habitavam ambientes salobros e marinhos e ainda vivem nos
oceanos até os dias de hoje. Porém, foi somente no final do século 19 que estes
microfósseis passaram a ser aplicados na bioestratiografia, devido a demanda da
indústria do petróleo.
Devido ao seu caráter cosmopolita, os foraminíferos
atualmente são amplamente utilizados em análises biocronoestratigráficas como
uma ferramenta de correlação de precisão e de datação relativa.
No entanto, para tal análise, faz-se necessário compreender
qual a relação entre a localização das bacias petrolíferas e a ocorrência de
microfósseis nestas regiões.
Diante da importância dos foraminíferos na identificação
de bacias de hidrocarbonetos, reforça-se a necessidade de se conhecer e avaliar
a potencialidade destes como indicadores dos parâmetros de temperatura,
circulação oceânica e produção biológica na reconstrução da história das bacias
brasileiras do Atlântico sudoeste.
Vale ressaltar que os foraminíferos se dividem em grupos
e estes possuem um número significativo de espécies. Logo, este trabalho
pretende identificar os principais grupos foraminíferos utilizados na análise biostratigráfica das bacias sedimentares petrolíferas, além de explicar o
processo de biogênese da formação dos hidrocarbonetos, determinado o início da
formação das principais bacias sedimentares petrolíferas. Ressalta-se também a
necessidade de descrever a caracterização qualitativa e quantitativa de
associações de foraminíferos.
Nos últimos anos nota-se um investimento cada vez maior
das indústrias petrolíferas no estudo de microfósseis foraminíferos. Isto vem
comprovar como a paleontologia tem contribuído para as respostas de algumas
destas questões. Nota-se que quando a paleontologia se relaciona com outras ciências tais como a geologia, novas formas de conhecimento de ordem prática são criadas.
O estudo dos microfósseis se torna importante não só na compreensão
do processo evolutivo das espécies, mas também na descoberta de novas bacias de
petróleo contribuindo e influenciando de forma significativa na economia de
regiões e países.
Porém infelizmente os investimentos ainda não são como esperados, mas já há iniciativas, como na UNISINOS-RS em que a Petrobrás junto com a universidade, criou um laboratório para tal pesquisa, no vídeo abaixo podemos conferir uma reportagem sobre o assunto:
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